Este tema no Ocidente é um assunto bem delicado, mas vamos ver o que a filosofia do Yoga nos elucida sobre o assunto....
Partindo do princípio que somos almas livres, eternas e de natureza perfeita e de paz, a morte seria apenas um retorno para\casa, uma libertação do corpo físico que de certa forma nos mantém presos ao mundo do sentidos e da forma.
Na Índia, a morte é um momento de celebração, afinal é um momento muito auspicioso de libertação. É sabido pelo povo do Oriente que após a morte, há (ou não, para quem ascensiona) o renascimento, para que esta alma tenha a oportunidade de evoluir cada vez mais no caminho da Luz, vidas que vêm para nos ensinar, para que possamos servir o próximo e a Deus, até que a senda esteja cumprida, os desejos saciados e a libertação dos ciclos de morte e renascimento encerrada.
Assim a morte é um renascimento, morrer para um nível de consciência e ter a oportunidade de acessar outro mais amplo e pleno.
No decorrer da vida podem acontecer (dependendo da busca de cada um) muitas iniciações, que nada mais são do que mudanças de consciência. No decorrer da vida acontecem muitas mortes - para o velho, o passado - na realidade todos os dias temos a oportunidade de morrer e nascer de novo, renovar-se.
Com certeza o momento da morte de um ente querido é muito sofrido, muito delicado e deve ser vivido, o luto deve ser respeitado, afinal a tristeza pontual é tão saudável e natural quanto a alegria no mundo dual. Mas quando há uma outro consciência do processo, um entendimento mais amplo, o sofrimento passa mais rápido, entendemos que está tudo no plano divino e que não há nada errado, esta tudo sempre certo.
Saudações aos nossos antepassados.
Namaskar.
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