Tenho que admitir que este artigo começa com uma reflexão que se iniciou em uma desilusão.... Afinal maya é ilusão, então estar desiludido seria bom?
Os que me conhecem sabem, eu amo as flores. Coloco elas em todos os cantos, presenteio com elas, trabalho com elas através dos florais e tiro muitas fotos delas....
Porém, em minhas tardes de estudo sobre o Yoga e seu vasto Universo, comecei a ler sobre maya, que traduzimos de maneira mais fácil como ilusão. É como se maya, fosse uma pessoa que adora envolver nossos sentidos, com coisas belas, coisas feias, cheiros, sabores, coisas que nos tornam mais consumistas ou mais intelectualistas. Ela atrai a todos, ela se transforma em absolutamente tudo para nos manter para fora, para nos deixar extrovertidos.
O problema não está aí, pois afinal estamos na Terra, para viver na Terra, para aproveitar as maravilhas deste lugar, as sensações que os sentidos nos proporcionam, se relacionar, chorar, amar, observar...Mas, sem se apegar.
Se aproveitamos tudo que este mundo tem a nos oferecer com integridade e tranquilidade e sabendo que tudo isto é passageiro e ilusório, então estaremos indo bem. Porém quando estas distrações nos envolvem de tal forma, que achamos que esta realidade é a única e sem ela seriamos infelizes, aí sim entramos nos jogo da nossa amiga maya.
Estar aqui, viver aqui, se encantar com uma flor, com um sorriso, mas perceber que somos muito mais do que isto, que há algo muito maior que mantém tudo isto, que cria, transforma e é eterno. Se conectar com a sutileza desta eternidade divina é ''tentar sair do mundo de maya''.
Viver e não se apegar, viver e perceber que tudo isto é como uma grande peça de teatro, viver com amor e paz e perceber que há uma única força que mantém tudo em transformação, que é pura bondade e eternidade, é viver Yoga no dia a dia.
Obs: Minha desilusão foi perceber que estou muito apegada as flores... Mas logo logo elas se transformam em amores......
Om.
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